Primeira vez em NY, 2011 - preparativos (Visto e passagens)

Que pena, já estou de volta! NY me surpreendeu. Chavão não, pois sempre digo que conhecer uma cidade é diferente de curtir uma praia, tem tudo que outra cidade tem. Mais avançado, com mais opções, mas nada muito surpreendente. No entanto a mordida que dei na Big Apple foi saborosa, com gostinho de quero mais. É uma selva de pedras com certeza, porém há recantos cheios de encantos que cativam os visitantes, há histórias que fizeram parte do nosso conteúdo escolar, há arte, costumes e rotinas interessantes. Vê-la como um lugar só de compras é furtar-se ao melhor. Mas deixemos esses comentários para outro post. Agora quero falar de umas dicas da preparação. Sim, apenas dicas, pois há sites dedicados a Big Apple e não pretendo concorrer, apenas acrescentar uns detalhes.

• 1. Visto para EUA

Se você reside em uma das cidades onde há emissão de vistos, evite agendar para segundas ou sextas-feiras. São os dias mais concorridos pois os moradores de fora aproveitam o final de semana pra emendar a viagem.

No dia da minha entrevista, o horário de agendamento não foi cumprido. Se eu tivesse chegado antes, entraria na fila normalmente. A primeira triagem ocorre ainda fora dos muros da embaixada (DF). Você comprova que está agendado para aquele dia e fica em pé até poder entrar. Caso tenha algum problema de saúde que te impeça de cumprir o protocolo, leve comprovação médica para ter a possibilidade de antecipar sua entrada.

Agendamento familiar com idosos ou crianças tem preferência. Se você tem essa possibilidade, não perca, serão umas boas horas economizadas, pois todos da família entram juntos antecipadamente.

Na embaixada de Brasília há um posto do Citibank recebendo a taxa. Há fila mas o andamento é rápido. Como eu já havia pago a minha antes, passei na frente de duas pessoas que foram pagar. Nada de mais pra quem tem de esperar uns 40 minutos em média pra ser atendido.

O agendamento pelo site apresenta umas previsões de datas para entrevista que, atenção, NÃO são fixas. Elas variam de hora pra hora ou em intervalos menores. Tudo depende dos cancelamentos/atendimentos de entrevistas que são feitos durante o dia. Se você der um F5 de tempos em tempos, verá que as datas mudam, pra mais adiante ou pra mais perto. Havendo urgência, fique monitorando o site www.visto-eua.com.br/agendamento-web/tempoEsperaAgendamento.do?paginaInicial=1

• 2. Época: baixa e alta temporada

 Minha viagem começou dia 24/06 e terminou dia 06/07. Acredite, a partir de julho, todos os valores subiam nas pesquisas que fiz: de passagens, das diárias, dos shows da Broadway e até de tickets de passeios.  Então, se puder evitar períodos de alta temporada, economizará bastante. E não é só essa implicação, a procura por shows e passeios também aumenta, o que dificulta agendamento. Não tendo como fugir dela, planeje com bastante antecedência. A visita ao pedestal da Estátua, por exemplo, precisa de agendamento prévio e pagamento de taxa. Se deixar pra muito perto da viagem, pode ser que não encontre dia e horário compatíveis com sua estadia ou roteiro.

• 3. Pacotes ou passagens e hotéis separados

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Comecei a fazer as primeiras pesquisas de pacotes, passagens uns 6 meses antes da viagem. Isso porque as passagens de avião têm preços melhores quanto mais distante da viagem. Infelizmente não temos no Brasil aquelas promoções de última hora como há em outros países, principalmente nos EUA. Pesquisei várias companhias, diversos pontos de embarque (BsB, GRU, GIG), combinações de trechos e hotéis econômicos e nada bateu os preços da CVC. Não estou aqui fazendo propaganda, mas dessa vez foi o que ocorreu. Claro que de uma próxima viagem não fecharei os olhos e me dirigirei até uma agência, mas digo isso porque tem pessoas que abominam pacotes e acham que sempre vale a pena comprar separado. Então fica o alerta. Vale deixar o preconceito de lado e pesquisar também os pacotes.

No pacote há o que pode encarecer, como o traslado aeroporto/hotel/aeroporto. Era o que ia acontecer comigo. Por isso abri mão desse serviço e fiquei mesmo só com passagens e hotel. Não me arrependi. Indico desde já os serviços da Lecotour - http://www.lecotourtransportation.com/. Eles foram de uma pontualidade britânica e simpatia bem brasileira. É um transporte privativo, não fica passando de hotel em hotel e o preço é um dos mais competitivos, tendo em vista o conforto e a tranquilidade. Os veículos utilizados foram o Chevrolet Suburban e o Honda Odissey, excelentes, muito espaçosos. Tudo foi tratado pelo email que se encontra no site. Não nos foi cobrado taxa por mala como outros fazem. Ao chegarmos, o Leco já estava nos aguardando. Na volta, mandei umas mensagens de celular pra confirmar o traslado. Fui prontamente respondida. Enfim, tudo saiu além das expectativas. Adorei.