terça-feira, 8 de outubro de 2019

Escócia das paisagens cinematográficas

Nem sei porque tive essa ideia de visitar a Escócia. Pesquisando mais, vi que seria impossível percorrer de carro, em poucos dias, tantos lugares distantes, sem um planejamento minucioso. Alugar carro estava fora de cogitação. Foi então que me deparei com essas excursões mão na roda, tão enxutas que cabiam na minha programação. Sair de Amsterdã, onde estava, pra Edimburgo ou Londres, não traria alteração significativa no preço da passagem. Decisão tomada. Aventura sem riscos.

Travelodge

Descobrir o hotel Travelodge foi uma surpresa boa. Precisaríamos de uma noite apenas para sair já de manhã pra pegar o tour. Tudo muito básico, prático e limpo. O box do banheiro, o que mais me faz decidir se fico ou largo, reformado e asseado. Localizado na principal via, Princess St, a poucos passos de onde seria o ponto de encontro marcado pela empresa. Café da manhã sem luxo mas bem completo, com caixinhas de cereais e de sucos, frutas, frios, pães, ovos, bacon, salsichas, chás, leite... nossa!!! mais que suficiente. Deu pra comer e levar. Ah, o preço: muitíssimo em conta. Excelente custo-benefício.

Tour (The isle of Skie - 3 days)



Cheguei à noite em Edimburgo. No outro dia pela manhã sairia numa excursão de 3 dias pelas terras altas, Highlands, rumo à ilha de Sky. Procurei muito um tour que coubesse nos meus planos turísticos e financeiros e esse foi fantástico. Paguei pela internet e não tive nenhuma surpresa desagradável. Rabbie's foi a empresa escolhida. Ela está muito bem indicada no TripAdvisor. Isso foi uma segurança. Havia passeios partindo de várias cidades do Reino Unido e com várias opções de roteiros. Saindo de Edimburgo, tinha o passeio que queria: Ilha de Sky ou Isle of the Skye, dito em gaélico. Quando se escolhe o passeio, deve-se indicar o tipo de hospedagem (B&B standart, B&B en/suite - a que fiquei, Hotel 3 estrelas e Hostels), o que influencia no preço do pacote. Depois do café da manhã, o transporte busca cada um em suas acomodações antes de iniciar as atividades do dia.
Iniciamos nossa jornada na Princess St. no horário combinado. Devido à restrição de bagagem, deixamos as malas no maleiro da estação e levamos apenas uma sacola com o necessário para 2 noites. A van realmente não comportava, era muito pequena, mas confortável para as 16 pessoas. O motorista era também o guia. Com um microfone e uma seleção de músicas regionais e/ou temáticas de tirar o fôlego, a viagem se tornou inesquecível. Mas houve, sim, quem só dormisse no trajeto. Eu me apaixonei, me emocionei e me amei por ter feito questão de ir até lá.
Além das paradas nos pontos turísticos, os locais escolhidos para alimentação foram bem acessíveis.
Tudo, tudo chamou atenção. É uma paisagem tão diferente. Seja a das cidades com suas construções de tijolinho, seus castelos, seja a rural com seus verdes bem verdes e geografia exuberante. Os cenários de filmes são realmente cinematográficos. Os que não são também. Não fosse o frio (e olha que estávamos em pleno verão, julho), seria nota 10. Não atrapalha, mas limita um pouco. Em certos lugares, como Kilt Rock e Cuith-Raing, que são descampados, tínhamos que voltar rapidamente pra van pra não congelar.

Edimburgo - Londres

Pra não ter que pernoitar em Edimburgo e perder a manhã em Londres, optamos pelo trem Caledonian Sleeper, que parte de noite e chega cedinho. Há opções de poltronas e cabines com camas. Preferi a cama, por dois motivos: conforto e curiosidade. Fui atendida mais no segundo quesito. Dormir mesmo não consegui. Dei longas cochiladas, confesso. Mas o balanço sempre me acordava.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Paris, Londres, Amsterdam e Escócia

          Nessa viagem, percorri algumas das principais capitais de Europa. Cheguei por Paris. Peguei um trem rápido para Amsterdã. Voei até Edimburgo para fazer uma excursão pelas terras altas de Sky. Comentarei em um post exclusivo. De trem novamente fui até Londres. Uma jornada sensacional, cheia de coisas deslumbrantes pra se conhecer. Dava pra ficar acordada só de pensar no que tinha feito durante o dia lá.
       A sequência das paradas foi estabelecida pelo clima. Como chegaria no final de junho, iniciozinho do verão na Europa, quis garantir que o tempo não me fizesse encher a mala com roupas de frio além do necessário, deixando para o alto verão as cidades de frio mais intenso. Assim, Paris, que fica mais ao sul, foi minha primeira base. De lá, de trem para Amsterdã. Um vôo rápido até Edimburgo e, por fim, um trem dormitório para Londres. 4 cidades encantadoras e uma viagem show.
  • Dicas de transporte

          Quanto aos meios de locomoção, a ideia inicial era pular de base em base via trem. Mas ao ver o tempo gasto e as baldeações, optei por fazer o trecho Amsterdã - Edimburgo de avião. O valor foi equivalente, mas foi menos cansativo. Uma observação a fazer aqui: o limite de peso da mala. Para não pagar excesso de bagagem, tive de tirar umas coisas na hora do check-in. Então, há esse detalhe, visto que o limite lá é bem menor que os 32 kg permitidos pelo Brasil em voos internacionais. Nas companhias Low Cost, a passagem com franquia, se não me engano, de 20 Kg já é mais cara que a prevendo apenas bagagem de mão.

  • Dicas de hospedagem

Tenha a certeza que muita gente quer ficar no melhor lugar, pagando mais barato. Então, quanto antes você se decidir, melhor. As excelentes localizações a um custo baixo custo somem rapidamente.

1) Paris - Queria muito ficar no Quartier Latin para curtir a vibe tão falada e para não ter que fazer grandes deslocamentos, pegando condução para jantar. Como a noite ali é animada e cheia de juventude, estava decidido. Primeira descoberta: hotéis ali são bem mais caros. Do outro lado do rio, no Marais, a condição é bem mais acessível com qualidade semelhante. Outra: as linhas de metrô não são muito práticas, exigindo na maioria das vezes baldeação. Há menos estações também. Por fim, achei o lugar muitíssimo movimentado durante o dia, muitos turistas, turistas aos tufos e com eles a sujeira; e à noite, não foi encantador como supunha. 
          Escolhi o Royal Saint Michael que fica na boca da estação de mesmo nome. Na época era um Best Western. Hoje parece que não mais. Segue um design mais moderno em relação à maioria que era de época. O tamanho do quarto é bom e o café da manhã muito gostoso. O preço não é dos menores mas estava na média e com melhor estrutura e localização. A média de preços para 5 noites girou em torno dos mil euros. Paguei $ 1.175,00. Apesar de estar numa área de muito movimento, não tive problema com barulho, talvez devido ao fato de ter ficado no último andar. Tem elevador mas é minúsculo. Só cabe uma pessoa com mala. A estada foi ótima.
          Outras opções que gostei: Abbatial Saint German, Europe Saint Severin, Henri 4 Rive Gauche, Le Jardin de Cluny, Le Clos Medici

2) Amsterdã - Optei mais uma vez pela localização, seguido das facilidades de transporte, no caso as linhas de Trans, aqueles trenzinhos elétricos de superfície.

3) Edimburgo - A cidade foi apenas ponto pra sair em excursão pelas Highlands. Teria sido interessante ficar uns 2 dias só para conhecê-la. Gostei do pouco que vi. Então, como dito lá em cima, a próxima postagem será dedicada ao tour.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

México - Um país amigo



Sempre tive uma resistência em conhecer Cancun. A queridinha da década de 2000 retornou com força total depois de 2009, quando as condições de compra de viagens melhoraram. Num daqueles momentos históricos em que você consegue finalmente juntar milhas suficientes para fechar uma viagem, quis escolher um lugar bonito, apesar de artificialmente feito pelo homem, e que fosse relaxante. Pimba. Escolhi Cancun. É claro que minhas milhas não davam pra muitas outras opções. rs
Então fui fazendo um pinga-pinga danado e cheguei lá duas conexões depois, uma em Bogotá e outra na Cidade do Panamá. 13 dias divididos entre Playa Del Carmem, Tulum e Cancun, nessa ordem. Foi tudo de muito bom. Amei. Principalmente porque amei o povo: tranquilo, amistoso, sorridente e também humilde. Espero que curtam as dicas e o país.


Translado - contratei com o indicado no site do aeroporto. Correu tudo bem apesar de ter sido uma das últimas a sair por causa das malas. Elas saíram plastificadas do Brasil e foram abertas lá. Política do país.

Hotéis
  • La Tortuga - Um hotel charmosíssimo na esquina do Sr Frogs. A duas ruas da 5a avenida, a rua onde tudo acontece a noite. O prédio circula uma piscina infinita e tortuosa que fica ao centro, verdinha, verdinha, ornada com arbustos e plantas de jardim. 





  • Las Ranitas - Uma graça de lugar. Bem afastado, quase no fim da beira-mar. Um hotel boutique com chalés em frente ao mar. Não há energia elétrica em Tulum, nas praias. Mas havia gerador e não ficávamos no escuro não. O barulho do mar incomoda um pouco pra quem não está acostumado. Eu, no caso. Mas nada que tirasse o encanto do lugar. As janelas são todas com telas, então não há preocupação com bichinhos sobrevoando você.


  • JW Marriott - Fabuloso. Não oferece sistema all inclusive. Fechamos com café da manhã somente. Mas foi espetacular: serviço, dependências, opções de restaurantes, hall com show no happy hour, piscinas, serviço de praia, a praia em si. Nossa, nota mil.